Os festejos do S. João trouxeram milhares de pessoas ao centro da cidade de Braga, As ruas estavam cheias, mas o mesmo não se passava com as carteiras dos transeuntes. A crise económica do país afecta também os comerciantes da cidade minhota.
À conversa com alguns comerciantes, a ideia generalizada é de que o São João já teve o seu tempo de glória. António Mendes, vendedor de doces, conta-nos recusando ser gravado, que é a primeira vez que vem vender para o S. João em Braga. “Não volto mais! Não se vende nada. O negócio está muito mau.” Explica-nos que prefere trabalhar no Porto. “Vende-se mais, apesar da confusão.”
De facto, a crise que atravessava o país parecia ter chegado aos festejos do santo. A maioria dos vendedores queixava-se das fracas vendas. Uma vendedora de martelos de plástico maldizia uma conhecida marca de telecomunicações que distribuía martelinhos gratuitamente, prejudicando as vendas.
Contudo, nem todos os comerciantes pareciam ter queixas. Após os dias de festa, falamos com Fátima Simões, dona de um “restaurante ambulante” que veio para Braga de propósito para as festas de S. João. Para esta comerciante o facto do dia dedicado ao santo ser próximo de um fim-de-semana prolongou os festejos e ajudou ao negócio.
À conversa com alguns comerciantes, a ideia generalizada é de que o São João já teve o seu tempo de glória. António Mendes, vendedor de doces, conta-nos recusando ser gravado, que é a primeira vez que vem vender para o S. João em Braga. “Não volto mais! Não se vende nada. O negócio está muito mau.” Explica-nos que prefere trabalhar no Porto. “Vende-se mais, apesar da confusão.”
De facto, a crise que atravessava o país parecia ter chegado aos festejos do santo. A maioria dos vendedores queixava-se das fracas vendas. Uma vendedora de martelos de plástico maldizia uma conhecida marca de telecomunicações que distribuía martelinhos gratuitamente, prejudicando as vendas.
Contudo, nem todos os comerciantes pareciam ter queixas. Após os dias de festa, falamos com Fátima Simões, dona de um “restaurante ambulante” que veio para Braga de propósito para as festas de S. João. Para esta comerciante o facto do dia dedicado ao santo ser próximo de um fim-de-semana prolongou os festejos e ajudou ao negócio.
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Melhor para uns, pior para outros, a verdade é que o São João foi a oportunidade de muitos destes comerciantes ganharem mais uns trocados para ajudar nas contas. Tal como referiu uma vendedora: "o importante é vender, por pouco que seja, pois isto está mau!".